
Talvez seja muito brega dizer isto mas, tenho certeza que supostamente todos passam por esse momentos de sentimentalismos pueris, então - não há como pensar em uma indiferença, de estar em um sábado, sim um sábado, e não fazer aqueles questionamentos que quando durante estas horas estaria provavelmente bêbado, farreando em algum lugar. Não culpo o fato de não estar bebendo, talvez devesse, porém sinto que já esqueço de certas coisas, não pela bebida obviamente, mas talvez porque o tempo não seja um aliado cúmplice. Sendo assim, e percorrendo estes segundos que restam recorre a mente um apêndice semanal, uma auto-análise estúpida de certas nuances que ultrapassam anos, um sisudo prego cujo oficio resume-se a fartas reminiscências.
Passa, sempre passa, mas será que não voltará? Estranho reconhecer que também volta, sempre voltará. Talvez por isso releve com certo estoicismo este sarcasmo que dá reviravoltas. E além do mais, há coisas que não merecem ser esquecidas.
Passa, sempre passa, mas será que não voltará? Estranho reconhecer que também volta, sempre voltará. Talvez por isso releve com certo estoicismo este sarcasmo que dá reviravoltas. E além do mais, há coisas que não merecem ser esquecidas.