sábado, janeiro 13, 2007

Cinismo candura.



Talvez seja muito brega dizer isto mas, tenho certeza que supostamente todos passam por esse momentos de sentimentalismos pueris, então - não há como pensar em uma indiferença, de estar em um sábado, sim um sábado, e não fazer aqueles questionamentos que quando durante estas horas estaria provavelmente bêbado, farreando em algum lugar. Não culpo o fato de não estar bebendo, talvez devesse, porém sinto que já esqueço de certas coisas, não pela bebida obviamente, mas talvez porque o tempo não seja um aliado cúmplice. Sendo assim, e percorrendo estes segundos que restam recorre a mente um apêndice semanal, uma auto-análise estúpida de certas nuances que ultrapassam anos, um sisudo prego cujo oficio resume-se a fartas reminiscências.

Passa, sempre passa, mas será que não voltará? Estranho reconhecer que também volta, sempre voltará. Talvez por isso releve com certo estoicismo este sarcasmo que dá reviravoltas. E além do mais, há coisas que não merecem ser esquecidas.