quarta-feira, dezembro 27, 2006

Apólogo.


Sentiu uma forte pontada em suas vergonhas, e arrepiou-se com tamanha fome que de tal forma abriu a boca de teu ventre e mostrou-lhe os dentes para devorar aquela refeição tanto esperada, parecia estar a dias sem se alimentar, parecia uma criancinha etíope que vagava a mostrar seus ossos implorando ao seu benfeitor para nutrir aquelas carnes tremulas, vivas porém esquecidas da natureza de sua existência. Comia de tal forma que era possível ver em seu rosto uma felicidade exorbitante, a cada movimento de tua boca feroz e avalassadora percebia que teu corpo corava, enrubrecia como se o sangue estivesse a borbulhar por dentro.

Havia dentre todos aqueles clubes uma festa que perdurava durante dias, uma festa capaz de horrorizar aqueles que se autoflagelavam em favor de suas condolências, de despir as beatas que tinham se esquecido de sua propria beleza naquelas roupas que as separavam do mundo, esta festa dava forças àqueles que poucas forças tinham para se jogar em favor da carne, e alimentava aqueles mais famintos que não se contentam sem as extravagâncias. O ar era denso, pesado, úmido denotando aqueles exasperados movimentos que ambientavam aquele ritual, um swing que fazia esquecer o temor do mundo que circulava os pobres homens que aqui não poderiam entrar, pois esta festa era a festa daqueles reis que determinam os súditos que por bem irão segui-los, esta era a festa do rei Calígula. Aquele castelo erguido sobre a terra tinha mais de cem quartos todos preenchidos por animais que perambulavam naquela penumbra, com seus olhos iluminados por cada cor que faziam se distinguir um a outro via-se em reflexos estampados na sombra destas luzes a caricatura de fantasias de outro mundo, não eram mais pessoas, eram personagens de outras épocas, eram coisas de outras épocas tanto que poderiam ser um adereço à casa como se lá estivessem há anos. As enormes salas eram estampadas por veludos persas, cadeiras, mesas feitas de ouro maciço, todas, a exceção do altar do rei, tinham quadros de grandes pintores, livros de edições remotas que mostravam ao mundo um conhecimento capaz de erguer um novo pilar aos céus, havia em todas salas bebidas e comidas capazes de embriagar e alimentar todo o exercito francês em marcha contra o frio das terras russas, e musicas para comemorar cada batalha que em cada sala havia de travar os corajosos homens e mulheres ao percorrê-las, tais como; o ranger dos tambores africanos, a musica clássica européia que tocavam desde valsas a musicas românticas de Chopin, o jazz fusion efervescente de Miles Davis, o cool jazz de Coltrane, o bebop de Mingus, tocaria também além de músicas lisérgicas de Pink Floyd, o rock in roll de Led Zepplin, como também ainda teria o samba de Cartola, Bezerra da Silva, dentre outros tipos de musica havia a salsa, o mambo, os ritmos caribenhos, o tango de Piazzola.

Não há outono, para uma cidade, que está localizada entre os trópicos e quase beirando a linha do equador. O inverno é apenas uma massa cinzenta vinda do Sul pesada e transtornada, os ventos que sopram para cá são ventos misericordiosos, místicos pois alimentam a sede da devoção desse Santo que faz chover, e o verão é o suor daqueles que oram para que semeie na terra a prosperidade de seus descendentes. Mas, entre-periodos, que faz o homem arar esta terra enlameada, brotou do céu uma cor excêntrica, copulosa, tal cor tão indescritível quanto a cor flicts, de Ziraldo, tal era a intensidade desta cor que foi capaz de fazer estes homens pararem de arar a terra e olharem aflitos para o céu como se neste dia fossem presenciar um ato divino, um ato capaz de marcar este corpo com uma cicatriz capaz de mudar o destino.

Nesta mesma época, mesmo aqueles que nada obtinham destas chuvas ou até mesmo aqueles que apenas perderam nestas chuvas, iam às ruas jogar dádivas em cada canto da cidade, jogava-se pertences que mais valiam para suas memórias, mesmo aqueles mais caros ou mais rudimentares. Gritavam até a ultima gota de oxigênio que restava em seus pulmões; "Perde-se hoje, ganha-se amanhã" como que houvesse uma troca subjetiva de memorias a partir do desejo de se doar a um novo caminho, de maneira que minha riqueza será a sua riqueza.

O Rei que estava em seu jardim triunfal, megalomaníaco de flores jamais encontradas na face da terra senão em histórias remotas de biólogos enciclopedistas contemplava a cor que desejou ver no céu em seu devaneio febril da virose que os ventos de inverno trouxeram para seu leito numa manhã chuvosa de agosto. Pagou às empresas químicas que criassem um céu jamais visto por alguém, para saborear o desejo de ver o seu sonho tornar-se realidade, assim ainda rouco de sua doença, bravejou;

"Ah... Estes sonhos! Que sonhos tomam a nós. Que tomam a liberdade de se refugiar nestes devaneios, nesta áurea insólita que se misturam para dotar de energias um exercício profundo desta imaginação. É nele que conjura-se o fervor deste impulso que joga-lhe, para um salto, para lá onde está a tua infância, a sua adolescência, a sua maturidade e a sua velhice, e é neste mergulho que afana-se o desejo de onde estava esquecido. Seria tal como uma corrida em que joga-se contra o tempo a vontade de permanecer neste local que passou, nestes locais que ainda faltam a percorrer, mas que, em sua incerteza e convicção, há de existirem. "

terça-feira, dezembro 19, 2006

Mancebo.


Não há nada para se escrever. Talvez fosse muito forte dizer tal coisa, e por vezes um tanto determinista, creio eu que talvez não seja possível não haver nada para se escrever, pois mesmo não havendo aqui estou nesta sopa de letras. Seria até egocêntrico relevar, jogar a um patamar um eu que está presente ao seu bel prazer, ao seu modo de ser e mesmo agir, percebo isto ao primeiro olhar que ponho por esta janela onde vejo carros, bicicletas, pedestres circulando, indo em alguma direção que mantém este possível nada se preencher em rotinas, em um gigantesco cotidiano, portanto, não seria demais dizer que mesmo ao escrever algo, tenho como referente um plano de congêneres que me faz ser aquilo que o observa, de certa forma ainda traduzo dada forma a um semblante conectivo de minha semelhança.

Certa vez, após a consumação de minhas duas décadas, uma moça virou para mim e disse; "Ainda é um menino", como se pudesse antever em uma definição extensiva de graus a capacidade de se dotar a existência de um juizo universal. Perguntei-me se estaria eu a ser tão menor ou tão maior? Seria eu tão menor ou tão maior a algo? Ou a alguém? Impliquei com certa dissimulação ao veredicto dado por certa juíza da experiência a priori, afinal, me relevaria a um posto de submissão a ensejo do poder de certas definições. Mas, concomitante acharia-me ali tão menor e tão maior quanto a qualquer referente, assim, sentia-me também um tanto criança e um tanto adulto, mesmo ainda não sabendo definir nenhum destes generos, como também era proeminente a exaltação leviana da puberdade que todos ali naquele momento se encontravam ao se doar a uma 'paixão' exasperada. Este tendão range ao movimento deixando-se pulsar no chão em que circunscreve, dificil será transgredir este limite dado a si.

Sinto uma pontada de inveja destes aventurosos homens que circulam do lado de fora deste muro. Estes anseiam, desejam, sofrem, alegram-se ao caminho que perscruta, como se não houvesse outro caminho possivel de se migrar seus pensamentos. Será que este místico caminho que o tomará é um caminho em que estes projetam-se no futuro? Não sei, não haveria como prever o futuro destes que se jogam na vida, só vejo o passado deles, e apenas um instante, também como sofrem ao se tentar projetar-se no futuro que não este que irá-agora-passar.

Passou.

Disvirtuo-me a atenção para prover a ausência de árvores nesta rua. Faz muito calor.

Talvez devesse escrever por uma certa paixão efervescente de um mancebo tempo, talvez seja algo que possibilite uma descrição que aspire às imaculadas afecções que circulam o pensar, pairando na universalidade de suas comoções, naquele despertar quase que ingênuo das possibilidades, de forma que este acontecimento dar-se-á para uma memória ausente deste presente. Dar-se-á? Este futuro de um sujeito indeterminado coube em uma semântica uma cadeia de ações que constituem a sua idealização em sua possibilidade de ser este desejo. Claramente, resumo a um ato bem característico - ao fixar seu olhar amedrontado implorando por aquele afago que tanto custava recuou a cabeça ao chão afim de enganar sua vontade e esconder a pulsão que torcia seu ventre, as aceleradas batidas de seu coração, aquele frio em tua barriga era tão novo que sentia que talvez pusesse o seu estomago a fora criando uma situação tão embaraçosa que não suportaria tal vergonha. Pensou consigo o porquê de tal coisa, pensou o porque de tuas pernas tremerem se sua coragem a havia levado até aquele instante, até aquele ponto em que se encontrava, conjurou sua decisão jogando-se em tamanha tortura, em um sombrio desgosto tornando sua façanha em uma simples tragédia de seus instintos, uma tragédia aos seus ancestrais que superaram as adversidades da natureza, por onde abrigaram tanta melanina capaz de suportar o calor e ainda se pusessem aos congêneres dionisíacos da reprodução.

O mundo mudou, pensou. Tão forte foi este pensamento que rompeu-lhe o hímen. Sangrou muito.

A escrita poderia tomar tamanhas proporções ao se destinar descrições eloqüentes de sentimentos que afrontam os homens. Mas, caberia tais sentimentos na natureza? Não saberia responder ao certo a natureza destes. Descreveria tal como aves de rapina que de tão grandes planam sobre a superfície criando uma enorme sombra, sobrevoam a natureza em tocaia, para fixar seu desejo de sobreviver.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

o fim de saemana com as amigas de Carol

Mais um fim de semana sem graça em Aracaju.Carol esta sozinha em casa e resolveu então chamar algumas amigas para passarem a noite em sua casa, uma reunião de garotas apenas. Dessa vez vieram somente Bia e a Cila, a Paula(ela ja foi citada em outros relatos) estava muito "ocupada" com seu namorado (fazendo muito sexo, é claro!) no momento em que Carol ligou para ela. Antes de recebe-las resolveu passar no mercado e comprar algumas coisinhas para comer, afinal, não existe reunião de garotas sem sorvete e muita tranqueira. Carol chegou em casa, guardou as coisas na geladeira, o sorvete no frezzer, e foi tomar um banho. Deixou a porta encostada, pois suas amigas já eram de casa e se chegassem era só entrar. Tomando banho, Carol recordou da minha ultima aventura (um sexo bem gostoso na minha opinião). Terminando logo o banho e foi se vestir. Carol gosta de se trocar no quarto, pois lá tem um espelho maior, onde ela observa cada detalhe do seu corpo, então, ela se enrolou na toalha e saiu do banheiro. A Bia e a Cila já haviam chegado, Carol resolveu cumprimenta-las no mesmo instante, mesmo enrolada na toalha, pediu para elas ficarem a vontade, coisa que nem precisaria, a Bia estava deitada no sofá e a Cila mexendo no som. Carol foi ao seu quarto para se vestir, e como um ritual diario, estava em frente ao espelho, se analisando. Até que percebeu que a Bia a observava pelo vão da porta.Carol quase gritou de susto, mas algo maior a impediu e fez com que ela(Carol) apenas continuasse a se analisar, e agora, tambem observar a Bia. Bia estava sem graça com a situação, mas incrivelmente excitada, a vontade de Carol era se tocar ali e ver a reação de Bia, mas, nao teve coragem, vestiu uma camisola, e deu tempo pra ela (Bia) correr pra sala, e logo em seguida, saiu do quarto. A Cila havia levado um Dvd de um filme para assistirem, então resolveram jogar 2 colchões na sala e deitaram as 3 ali, para assistir. A cena da Bia a observando não saia da cabeça de Carol e ela não conseguia prestar atenção no filme, queria parar de pensar, afinal, sempre gostou de homem e apesar de ter transado nunca havia sentido atração mais forte por nenhuma mulher. O filme terminou e a Cila foi até a cozinha pegar alguma coisa para comer, no que a Cila saiu, a Bia olhou fixo nas pernas e bunda da Cila. Novamente Carol estava confusa, seria a Bia lesbica? Apos muita conversa, brincadeiras e musica, resolveram dormir ali mesmo. Apagaram todas as luzes e deitaram, Carol no lado esquerdo, Bia no meio e Cila no lado direito. Nem em silencio absoluto Carol conseguia pegar no sono, estava muito excitada, mas fingiu dormir para não atrapalhar o sono de nenhuma das duas. Não passou muito tempo, Carol sentiu uma mão no seu joelho, arrepiando-se na hora, mas ficou imovel, então a mão foi subindo, subindo, até que encostou na virilha dela, deve ter sentido o calor da sua bucetinha, pois ficou um tempo parada. Então Carol sentiu outra mão, essa apertando sua bunda, quase que beliscando... Carol queria reagir, mas ficou com medo, e se tivesse sonhando? e se fosse sonambula? Nessa hora Carol ja estava molhadinha de tesão, até que as 2 mãos abriram suas pernas e arrancaram sua calcinha. Então começaram a tocar seu grelinho e tendo que fazer um enorme esforço para não se contorcer, até que não aguentei,Carol segurou uma mão no seu grelinho e a outra levou ate seus seios, então a Bia e a Cila riram, Carol ficou sem graça, então levantou rapido. "O que esta acontecendo? Por que vocês estão rindo?" - tentou disfarçar, fingindo ter tido um sonho erotico. "Apostamos que você não aguentaria nossas investidas muito tempo, resolvemos testar você, saber se você, assim como nos duas, ficaria excitada" - disse Bia Então Carol resolveu abrir o jogo, afinal, já havia começado, queria mais era terminar com essa loucura. "Pois então, vocês viram que eu estou molhadinha, e vai ficar por isso mesmo?" - provocou. Nisso a Bia vem em sua direção, arranca sua camisola, e começa a chupar seus seios, enquanto a Cila beija e da lambidas na bunda da Bia.Carol estava assustada, mas ao mesmo tempo adorando, resolveu beijar os seios da Cila, e ela tremeu de tesão Bia agora se deliciando na bucetinha de Carol, sugando ela com vontade.Carol resolveu experimentar, então e começou a chupar a Cila, a principio não se sentiu a vontade, mas o tesão foi envolvendo Carol, que quando deu por si, estava chupando a bucetinha da Bia e da Cila ao mesmo tempo. Ficou chupando a Bia, enquanto a Cila metia seus dedinhos na buceta de Carol e no seu cuzinho, então a Bia se levantou e beijou Carol na boca, que a principio recusou, mas então ela insitou, Carol agarrou Bia e beijando-a, afinal, ja havia chupado a buceta dela, sua boca era o de menos. As chupadas da Bia eram perfeitas, Carol gozou 2 vezes com Bia lhe chupando. A Cila ainda timida, também gozou muito naquela noite. Foram tomar banho juntas e depois dormiram. No dia seguinte, agiram normalmente, como se nada tivesse acontecido, mas no fundo, nós, caros leitores, sabemos que muita coisa ainda vai rolar...

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quarta-feira, dezembro 13, 2006

Gymnopedistas


Certa vez um músico mediocre, ou talvez mediocre para tantos, se aventurou no academicismo para efetivar sua vontade de recriar a existência da música, talvez fosse certa sua ingenuidade, mas de fato não se comprovaria isto sem que suscedesse também um valor moral ao conhecer, de verdades e mentiras, ou melhor e pior conhecimento. Covenhamos, isto não viria ao caso de se descrever, de relatar como algo textual aqui, então, logo foi atestado sua incapaciade de se estabelecer vinculos com este meio acadêmico, principalmente, porque tem em sua laciva preguiça algo sui generis que o levaria à sua primeira apresentação a se denominar de gymnopedista. A apresentação dava contornos, representação de uma música que se manisfestava preguiçosamente, repetia-se diversas vezes demonstrando um certo descompromisso com a música, ou até mesmo, a música seria apenas um complemento ao ambiente, e assim falaria aos brandos que intevissem à música.
A repetição existe? Perguntei-me isto com a intenção de proferir um certo acordo com um tempo e espaço fisico, seria impossivel repetir um nota musical em uma mesma intensidade, com as mesmas vibrações de uma onda decibel. Pois bem, então a genialidade deste gymnopedista convém em que há mudanças em espaços e tempos tão curtos que seria impossivel definir a existência de uma forma una? Parece-me que nem mais isso se aplicaria a música, mas sim a um contexto geral de mudanças que se dissolve quase que homogeneamente. Seguirei aquilo que Kieslowski apresentou em sua trilogia; A Liberdade é Azul, Igualdade é Branca Fraternidade é Vermelha, de certa forma há algo que se introduz quase que homogeneamente nestes filmes, há algo que se renova, há algo que demasiado subjetivo não poderia ser o acaso de suas relações, mas sim uma nota que tocada diversas vezes, todas de formas diferentes tomam para si uma convergência de espaços que se chocam, talvez porque as relações se dão por diversas variações imperceptiveis aos nossos olhos.

sábado, dezembro 02, 2006

Ensaio: Qual a relação entre democracia e democratização da comunicação?

Antes, efetivamente, será necessário buscar em terrenos tão densos quanto ao tema proposto submergindo a tona coordenadas, caminhos que aqui há de se estender em uma afirmação conceitual, e atenuando em uma argumentação que se instale domínios de saber que precede e supera sensitivamente o tema proposto. Mas, relevando a obrigatoriedade dada à questão, questionar a sua função, em sua gênese, procriando algo além daquilo do que lhe é superficial, e consecutivamente, discorrendo de um tema que certamente é de tão vasto pela complexidade de sua natureza na atualidade.
O que seria esta busca então, que não seja a superficialidade dada à questão que habita na atualidade? Perguntar isso nos tomaria a outro nível de erudição que relevaria não só o que a questão suscita, a então algo que antecede propriamente a(s) relação(s) que se instala entre a democracia e democratização da comunicação. Desta maneira, teríamos algo além do que já é pronunciado, um caminho que percorreríamos para chegar à conclusão que tanto é difícil de se enxergar, mas que esta conclusão não subentenda-se a uma finalidade que se resolva pelo viés de uma solução, e que se partir disto, cegará àqueles que anseiam vislumbrar algo que, assim, supere o problema dado à atualidade.
Que caminho seria este então, que mesmo chegando a uma conclusão poderia cegar-nos ao percorrê-lo? A própria questão nos leva a algo que na atualidade cegou-nos pela dimensão, pela proporção que tais conceitos toma para si pensar, toma para si uma significação que não está simplesmente no cumprimento ao que representa como um fenômeno que se sucede ao pôr estes olhos sobre estas palavras, mas que nestas palavras que compõe a questão há ainda uma carga de historicidade que a faz ser a questão que nos apresenta. De maneira que pensar a realidade que nos apresenta toma-nos a uma complexidade que se mostra no pensar, que se demonstra porventura no conceito dado à democracia, também como representar esta democracia a algo que se sustente invariavelmente. Fato é que todo este humanismo em volta dela esconde-se um poder tão sutil, tão meticuloso que certamente impossibilita a uma indagação, impossibilita a compreensão das naturezas aplicadas a este pensar, ao passo disto, tem por impressão quase que uma mão que sufoca e ao mesmo tempo afaga o respirar.
Qual a relação entre a democracia e a democratização das comunicações? A partir desta mesma pergunta surge-nos, pois na verdade habita na mesma questão, diversas outras questões que entorpece nossos sentidos, que restringe a percepção de ir além do que é promulgado na questão. Desta maneira, surge-nos tais perguntas que por serem tão densas, tão vastas comumente surte a uma indiferenciação quanto a sua importância, angustiando a nós pela incapacidade de ater a uma segurança que se rompe ao se pronunciar O que é isto a Democracia? O que isto a Democratização? O que isto a Comunicação?
Esta segurança remete-se a propensa universalidade na atualidade ao supor a democracia, esta palavra restringe os sentidos pela suposta convenção que se aplica a realidade. De certa forma, sua conjectura política, direito e dever se completam à necessidade (necessidade??) da organização social, este organismo tem sua formação clássica até uma forma especifica característica deste pensar na atualidade, passeando por diversas formas que se apliquem à organização, em virtude adentra-se não-só na figura clássica de democracia grega mas também na representação de estruturas mediantes que perpassam na historia, estruturas que viabilizam o poder que alastra-se na figura de uma sociedade despótica, em uma ditadura que marcaram sensivelmente o corpo social. Questionar a palavra democracia, remete-se muito bem ao temor em talvez reconstituir certas formas de poder que flagelaram muitas sociedades, possibilitando seu renascimento ao se problematizar a mesma, mas creio que, pela própria configuração de um passado não tão distante possibilita-nos a uma ação que se adentre a novos caminhos, que adentre não em negatividade ao conceito dado à palavra, mas que seu uso na atualidade torna-se falsos problemas reais. Por isso, questionar a democracia não detém simplesmente da questão do seu uso mas do uso da qual é feito, do uso feito pela tríade de políticas, de direitos e de deveres que se institucionaliza ao se promulgar democracia. O escritor francês Michel Foucault tem em mente muito bem isto ao se deparar com as práticas de poder jurídicas penais em seu livro Vigiar e Punir, ou no processo de exclusão social que se aplica em História da Loucura e como também em Historia da Sexualidade, estas arqueologias demonstram práticas que configuram o exercício de poder para se estabelecer à necessidade de organização social.

“Creio que é possível deduzir qualquer coisa do fenômeno geral da dominação da classe burguesa. O que faço é o inverso: examinar historicamente, partindo de baixo, a maneira como os mecanismos de controle puderam funcionar; por exemplo, quanto à exclusão da loucura ou à repressão e proibição da sexualidade, ver como, ao nível efetivo da família, da vizinhança, das células ou níveis mais elementares da sociedade, esses fenômenos de repressão ou exclusão se dotaram de instrumentos próprios, de uma lógica própria, responderam a determinadas necessidades; mostrar quais foram seus agentes, sem procurá-los na burguesia em geral e sim nos agentes reais (que podem ser a família, a vizinhança, os pais, os médicos, etc) e como estes mecanismos de poder, em dado momento, em uma conjuntura precisa e por meio de determinado número de transformações começaram a se tornar economicamente vantajosos e politicamente úteis.”[1]

Mas, apesar das diversas práticas criadas para gerir a democracia enquanto tríade de políticas, de direitos e deveres sociais, ainda será preciso escavar um sentido próprio que se dá à palavra democracia, propondo uma assertividade que culminou o pensar. Desta maneira, será necessário pensar a palavra em seu principio, com efeito, situar a democracia, perguntar o que é a democracia, nos remete não só a relação que se expõe à questão, mas como reativar a origem historial, assim, a palavra democracia nos leva à sua criação como símbolo significativo, nos trás a palavra grega demoskràthos que propicia a sua simbologia na atualidade.
A palavra grega, demoskràthos, transmite uma carga historial que reflete significativamente sua criação perante a sociedade grega, ou melhor, na figura representativa da polis ateniense. Esta polis, como principio de democracia, situa-se na convicção do meio estrutural que acarreta suas formas de relação do homem para a sua cidade, que se situa em um meio que se estabelece entre as figuras dos eupátridas, os grandes proprietários de terras; os georgói pequenos proprietários de terras; os demiurgos artesões e comerciantes; e as últimas duas classes, os estrangeiros e os escravos. A democracia ateniense é direta, tem como em sua legitimidade todos aqueles que nasceram em Atenas, filhos (homens) de pais de atenienses e que obtiverem a sua maioridade para assim efetivar sua participação nas ações políticas que submetem à sociedade. Pode-se ainda, além do processo de direito de legitimação de apenas homens filhos de pais atenienses e nascidos em Atenas, um processo de exercício de poder gerado através do trabalho escravo que regia este povo, que mantém o bem estar social e econômico, assim como exemplifica Foucault “mecanismos de poder (...) a se tornar economicamente vantajosos e politicamente úteis” para a sociedade grega, para a sociedade ateniense que tem como dever pensar em sua existência.
Temos então o principio da origem do pensamento do que é a democracia, temos então as características que define a existência do signo demoskràthos em sua historicidade, e assim, conferir a esta palavra seu lógos que a língua grega tem em sua criação possibilita-se reger outro caminho possível, outro caminho que se soma a esta carga de historicidade, ou até mesmo é está carga de historicidade que se confunde ao pensar na historia. Antes, vale lembrar que a língua grega é uma língua única, criada sempre em função do lógos, em função da lógica, da retirada da coisa mesma a sua significação, desta forma, a palavra demoskràthos, representa o povo (demos) ateniense em sua instancia de poder (kràtros) enquanto ser ateniense, desta maneira, percebe-se que este lógos tem em si uma afirmação que se estabelece para a configuração da palavra, do signo democracia, delimitando o agir ateniense enquanto ser ateniense.
Mas, esta representação do signo tão-só nos apresentaria um caminho em direção a uma verdade final? Então, se ela não se efetua como uma verdade de causa final, por onde esta verdade (se é que posso chamar de verdade) caminharia? Ainda, permanece uma dúvida que se estabelece ao se perguntar; Que é isto o povo? Que é isto o poder? Ao questionar o que é o povo, por exemplo, temos em vista para a significação do signo, da palavra democracia a interpretação daquilo que se dará o ser ateniense enquanto ser ateniense, em viés que, mesmo ao se estabelecer às classes que existiam nesta sociedade ainda não compreenderíamos a intenção de efetuar o legitimo homem a soberba de promulgar direitos e deveres como aquele que nasceu em Atenas e filhos de pais atenienses. Que legitimo povo seria este que existe perante esta cidade? Que exerce poder perante esta cidade? Poderia-se destinar que estes indivíduos quanto atenienses seriam marcados tão-só atenienses dado a sua existência à Atenas, dada a sua existência ao território que limita-se às fronteiras que o circula?
O que torna evidente em uma concepção conceitual ao signo povo remete-se constantemente a acepção ao que se dará a sua significação, tendo em si uma busca por uma assertiva além daquilo que simplesmente reduz à palavra. Claramente ao se pronunciar a palavra povo toma-se um conceito abstrato que totaliza uma assertividade sobre uma natureza, ou diversas naturezas que se fundem, de maneira que transcende a uma compreensão em um campo empírico. Desta forma, a palavra povo soma-se a um predicativo que definiria, ou melhor, que preencheria uma lacuna, um vazio que se expõe ao se pronunciar. O povo, talvez então, entende-se como uma cadeia de amontoados de identidades (entenda-se amontoado de identidades tal como a relação de criação, de demarcação deste território da palavra povo) que preenchem um determinado território, este amontoado de identidades criadas compõe aquilo que define categoricamente o ser de Atenas, o ateniense. Assim, toma-se o problema a uma forma que não simplesmente em um processo de exclusão da significação metafísico do signo, mas que se afirma na construção, na delimitação de um território que possivelmente constituirá um povo e claramente um predicativo que subtende-se a este povo.
Chegamos a uma pergunta que nos faz erguer um pilar de acontecimentos que constitui a palavra povo, como que possivelmente resgatando a origem dos demais problemas; Quem é este que demarca este território, que cria suas fronteiras? Fronteiras imaginárias que segmentam o povo. Pensar em povo é pensar nessas linhas imaginárias que parecem eternizar o território, mas como bem sabemos, estes mesmos territórios já passaram por inúmeras demarcações, permutando diversas vezes povos sobre povos. Concatenando uma proximidade com as questões que sucedem para se chegar a esta assertiva, refere-se certamente à questão metafísica que se dá ao valor atribuído ao limite espacial dado; diversos tipos de limites espaciais são determinados na nossa sociedade atual, como bem na sociedade democrática grega, limites estes no pensar, no agir, territoriais, etc. – assim como Foucault exemplifica há uma tendência em se criar verdades universais que restringem o homem a uma forma de saber que se renove, e esta tendência tem sempre pelo viés um controle, um exercício de poder.

“Poderíamos assim opor dois grandes sistemas de analise de poder: um seria o antigo sistema dos filósofos do século XVIII, que se articularia em torno do poder como direito originário que se cede, constitutivo da soberania, tendo o contrato como matriz do poder político. Poder que corre o risco, quando se excede, quando rompe os termos do contrato, de se tornar opressivo. Poder-contrato, para o qual a opressão seria a ultrapassagem de um limite. O outro sistema, ao contrario, tentaria analisar o poder político não mais segundo o esquema contrato-opressão, mas segundo o esquema guerra-repressão; neste sentido, a repressão não seria mais o que era a opresão com respeito ao contrato, isto é, um abuso, mas, ao contrário, o simples efeito e a simples continuação de uma relação de dominação. A repressão seria prática, no interior desta pseudo-paz, de uma relação perpétua de força.”[2]

Antes, também será necessário pensar sobre o que é o poder, não em sua forma de uso característico da sociedade, mas pensá-lo como uma força que rege a natureza, pensá-lo como um cosmo que sempre retorna para suceder novas temporalidades, para marcar definitivamente o curso da história. Por isso, pensar este arkhè, possibilita-nos migrar nossos pensamentos a uma capacidade de pressentir, de resistir ao exercício de poder, ao sistema de opressão, e de repressão que atua diretamente sobre o ser e o agir. Ao fazer, a pergunta; O que isto o poder? Temos em vista uma potência em que o pensar submerge para além do que é posto. Por isso, pensar em poder, não é simplesmente pensar em seu exercício, pensar em poder é pensar diretamente no estado que ele se produz, assim, pensar no seu estado de sendo uma potência geradora. Deve-se, portanto, não generalizar sua forma especifica de manipulação dada às práticas de sua manutenção, estas práticas, ao contrário tem como função castrar diretamente aqueles de espíritos livres, que por bem nascem para o fervor de seu ser para a vida, para o mundo. Estes de espíritos livres, compõem sua liberdade para algo que preexiste diretamente com, como Foucault observa, um ‘cuidado de si’, na encrateia, no autocontrole. Com efeito, buscar a liberdade é antes buscar um ethos, gerir sua maneira de ser e de agir, é desta ética que os gregos se baseavam em sua forma de pensar, visto que, excetuando os fatores de exercício de poder tirânico e de práticas jurídicas que atestavam a sociedade, os gregos não eram aterrorizados por um sistema subjetivo de exercício de poder moral que se alastra desde o surgimento do cristianismo até diversas outras práticas atenuantes.
Michel Foucault intensifica seu pensar a uma característica particular que difere do pensar da liberdade geral promulgada nas sociedades burguesas atuais, isto é, o sujeito da liberdade é constituído diferentemente um do outro, salvo seu ‘cuidado de si’ que permeia sua conduta no autocontrole, no domínio de seus prazeres. E, não a argumentar a liberdade como experiência de sujeição a um signo de uma necessidade única, de maneira que a liberdade é uma condição, é um elemento caracterizador e delimitador do próprio ser, como o Dasein heideggeriano. Dizer que a liberdade não está condicionada a sujeição a um signo de uma necessidade única, institucionalizada é dizer que não há uma determinação absoluta do ser, e logo, a liberdade se constrói, é a experiência, se reformula, se constitui a partir de cada acontecimento a que se expõe o sujeito.
Torna-se ainda, mesmo que suscetível ao bom grado o ‘cuidado de si’, este ethos que se potencializa na maneira de ser e agir do sujeito como acontecimento, questões que sucedem nesta hermenêutica da palavra democracia, do demos (povo) e kràthos (poder) que se questionou. Tais perguntas como; Que é isto o ser? Que é isto o agir? O ser e o agir estão interligados quase que em uma forma homogenia de duas naturezas. Recorro aqui a Martin Heidegger para tornar estas questões que são tão densas e tão vastas a uma forma que não a feche em uma universalidade, pois creio que estas questões são questões que circulam a humanidade, estas perguntas são ontológicas, eles repetem-se incessantemente pelas diversas pessoas que indagam, com diferentes respostas.

“Todo ente é no ser. Ouvir tal coisa soa de modo trivial em nosso ouvido, quando não de modo ofensivo. Pois, pelo fato de o ente ter seu lugar no ser, ninguém precisa preocupar-se. Todo mundo sabe: ente é aquilo que é. Qual outra solução para o ente a não ser esta: ser? E entretanto: precisamente isto, que o ente permaneça recolhido no ser, que no fenômeno do ser se manifesta o ente; isto jogava os gregos, e a eles primeiro unicamente, no espanto. Ente no ser; isto se tornou para os gregos o mais espantoso.”[3]

Agora se pode ir além daquilo suposto, indo em direção a um caminho claro, que não obscurecido pelo medo deste caminho dado a partir da questão, qual a relação entre democracia e democratização da comunicação nos é dada para um sentido amplo. Com efeito, pensar em comunicação é antes também pensar na relação de poder (kràthos) sobre o povo (demos), é pois corresponder estas duas assertivas que preenchem a comunicação em sentido amplo, preenchem de sentido a sua criação para atribuir exercício de poder, de dominação. É categórico este exercício de poder visto que é possível apreender sua criação através do arkhé, da origem de seu pensar, assim é compreensível se analisar as suas teorias, seus estudos como forma essencial de definição da relação especifica que dá ao postular, tal como a teoria hipodérmica que baseada na teoria behaviorista de Skinner atesta-se o poder de manipulação. Pensar nestes estudos é situar uma guerra que alastra-se contaminando o individuo, o ser e o agir do homem em sua produção de liberdade, em seu domínio de si.
Este ensaio teve por finalidade, mesmo que esta finalidade estenda-se para sua postulação de forma sucinta na arqueologia da comunicação, demonstrar as falhas de se pensar na democracia como uma síntese das forças do povo e ainda de se pensar na formação de sua palavra como origem destes falsos problemas que submete-se ao se analisar a democracia, visto que a democracia como poder do povo irá se remeter a um limite espacial que configurará essa palavra, sendo que para além de se exercer poder para a construção deste território, mas como também de manter estes limites espaciais que decorrem do exercício de poder de um a um outro, de um povo a outro povo. A comunicação, como Foucault exemplifica tomará esta postura como verossimilhança a forma de se vigiar, de se exercer e de se manter o poder, assim antes os povos eram marcados por guerras, por religiões, governos despóticos, agora eles são marcados por olhos que flagelam a sua vontade de ser e de agir, criando uma rede de vigilância poderosíssima.

“É a ilusão de quase todos os reformadores do século XVIII, que deram à opinião uma autoridade considerável. A opinião só podendo ser boa por a consciência imediata de todo o corpo social, eles acreditaram que as pessoas iriam se tornar virtuosas pelo simples fato de serem olhadas. A opinião era para eles como que uma reatualização espontânea do contrato. Eles desconheciam as condições reais da opinião, as media, uma materialidade que obedece aos mecanismos da economia e do poder em forma de imprensa, edição, depois de cinema e televisão.”[4]
Notas:
1- Foucault, Michel; Microfisica do Poder; Artigo Soberania e Disciplina.
2- Foucault, Michel; Microfísica do Poder; Artigo Genealogia do Poder.
3- Heidegger, Martin; serie Os Pensadores; Que é isto - filosofia?
4- Foucault, Michel; Microfísica do Poder; Artigo Olho do Poder.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Ah! Minha Psicóloga!

Para maiores contatos: abidoral@katatudo.com.br caso queiram entrar em contato comigo, trocar experiencias, fatos, casos e ...quem sabe!!!
Diante das dificuldades, voltei!!! o grande abidoral esta de volta trazendo um pouco para os leitores uma experiencia sexual vivida por mim(abidora) e minha amiga Carol!!
Uma vez foi a uma psicóloga(Dra. Carol), pois estava com problemas de inibição. E as vezes tinha crises de pânico. Ela notou que eu(abidoral) era um rapaz muito inteligente, tímido e inseguro. Tinha desejos sexuais, mas não conseguia levar isto adiante. Ela (a doutora Carol) seguia uma linha bem eclética, deixava a conversa rolar nas entrevistas; eu expunha minhas fantasias sexuais. Ela deixava claro que era necessário que eu começasse a tomar iniciativas com as garotas, mas depois de tanto tempo com medo, eu tinha criado defesas muito intransigentes para não agir na “ofensiva”. A minha vida ia passando, eu perdendo oportunidades de estudo e trabalho, vivendo à custa de meu pai porque era incapaz de lutar. Meu pai pagava o tratamento e acabou por procurar a psicóloga Carol: não via resultados nas nossas entrevistas. Pensava em parar de pagar o meu tratamento. Era preciso que ela agisse rapidamente, porém eu insistia em inventar desculpas para não avançar com as mulheres, por maiores que fossem meus desejos. Um dia uma amiga da Dra. Carol a convidou para tomar sol num clube da cidade. Tomávam sol à beira da piscina. O clube estava quase vazio. Bom, nem preciso falar: eu cheguei lá, para me exercitar na piscina. Quando eu as vi, aproximei das duas e tentei começar uma conversa, mas ainda estava muito inibido. Notei também que sua amiga (Paula) deu uma boa encarada em mim e só então que a Doutora Carol me via como um homem. Mas eu era muito novo, e, além disto, um paciente. Conversava comigo quando eu convidei as duas para cair na piscina, porem só a Doutora Carol veio nadar comigo. Ela nada mal e a piscina que eu a queria levar era muito funda para o gosto dela. Ela me explicou que não ia para o fundo e meus olhos se entristeceram. A Doutora Carou pensou(foi o que vi em sua feição!): “Eu sou uma boba! Embora não seja de natureza sexual, ele está tomando uma iniciativa”. Ela não estava ali a trabalho, mas aparecia uma chance de, com um pequeno gesto, dar uma grande avanço ao meu tratamento e, sobretudo não perder um caso. Assim, sob os olhares maliciosos de sua amiga, entrou na piscina comigo(abidoral). Mergulhamos e ela nadava timidamente a meu lado, que nadava com calma. Ela cansou logo e parou, mas ao tentar por os pés no chão da piscina, cadê o chão? Pois é, era muito fundo para ela. Assustada, pediu ajuda a mim amiguinho. Eu nadou até ela, sorri e segurei a Doutora Carol com a cabeça para fora da água, abraçando-a pela cintura. Falei para que ela relaxasse que não afundaria, mas ela era uma pedra na água. Novamente eu a segurei, e pouco a pouco foi levando a Doutora pela piscina, pedindo que ela soltasse o corpo, até que ela ficou na horizontal sobre os meus braços. A brincadeira estava gostosa. Eu levei a Doutora pela piscina toda, sempre abraçando-a, e ela com os braços ao redor do meu pescoço. Lógico que senti que “rolava um clima”. Numa das nossas manobras aquáticas, eu encostei meu pau em meu quadril por trás e ela sentiu(pela forma que se comportou) que meu pau estava excitado. Eu fiquei um pouco sem graça, mas mantínhamos silêncio. As manobras ficaram mais audaciosas. Ela ficava excitada demais e não resistiu: sob a água, apertou meu pau. Fez e no mesmo instante se assustei com o que fazia: Doutora Carol me disse a que queria sair da água. Saí prontamente da piscina. Ela demonstrava extremamente excitada, trêmula. Fiquei dentro da água. Doutora Carol aproximou-se da amiga (Paula) e ela me olhava com toda a malícia do universo. Sorrindo, Paula disse: “Francamente, doutora!!!” E gargalhou. Séria, Doutora Carol olhou em volta para saber se alguém tinha visto algo. Apenas uma pessoa além de dela, sua amiga Paula e eu (abidoral) o paciente. Meu pai que se encontrava no barzinho ao lado da piscina! Olhou para nóe e pensou certamente: “Francamente, doutora!!!”. Doutora Carol ficou envergonhada ao ver que meu paizão me olhava sorrindo. Nos dias seguintes, eu enviei a doutora Carol flores, livros de poesia, cds, vários presentinhos tocantes. Eu queria conquista-la e ela andava sonhando comigo, daqueles sonhos que deixam as mulheres molhada de suor e nós homens de pau duro!. Nas próximas sessões, eu me declarei apaixonado pela doutora. Eu agia de forma técnica e fria, embora simpática. Falava comigo sobre o porquê da paixão, analisava meus sentimentos, mas não falava dos seus: via também que ela estava apaixonada por mim. Não era possível continuar. Numa sessão, ela explicou a mim sobre a impossibilidade dela continuar sendo minha teraupeuta, acrescentando a grande evolução por minha parte, enfim, deixou claro que eu estava pronto para sair dali e entrar num romance de verdade com uma jovem de minha idade e solteira. Fiquei surpreso, resisti, mas entendi. Era a realidade e pronto. Disse que ia embora e levantei-me. Doutora Carol se aproximou para se despedir de mim, abracei-a e ela me disse para que eu fosse feliz, quando sentiu meu membro excitado. Outra vez não! Eu não resistiria. Ela com um olhar nervoso olhou nos meus olhos e disse: “Me dá licença?”. Doutora Carol se abaixou diante de mim, abriu o zíper do meu jeans, abaixou a cueca e colocou meu pau para fora. Abaixada, olhou para mim(abidoral), que estava com os olhos arregalados, e disse: “Sei que não é certo...” e colocou meu pau em sua boca. Tirou um pouco e disse: “sei que isto não é ético...” e, de novo, colocou meu pau duro de tesão em sua boca. Tirou outra vez e disse: “mas tem coisas que a gente precisa fazer...” e colocou meu pau em sua boca novamente. Tirou de novo e disse: “tem certos prazeres que a gente não pode se negar...” Então peguei sua cabeça e disse para que ela parasse de falar e continuasse. Mais uma vez, tirou meu pau de sua boca e disse: “mas é que preciso me explicar!” E de novo eu (abidoral) peguei suaa cabeça e disse para que ela ficasse quieta e continuasse. Assim fez. Não tivemos uma relação completa, mas foi bom. Terminado o tratamento: eu (abidoral) era outro, um jovem seguro, decidido, ousado.

POR FAVOR COMENTEM
abidoral@katatudo.com.br

quinta-feira, novembro 16, 2006

Minha unha, meu mundo.

Apesar de não ser adepto a este tipo de escrita, surgiu-me como necessário falar da minha unha encravada. Não porque exista uma necessidade de escrever sobre minha unha encravada, mas para colocar em questão como é possível uma única unha encravar e cair umas 3 vezes em menos de 5 meses. Sim, aconteceu, e é deprimente.

Não me sinto orgulhoso para tanto, me sinto angustiado com a possível iminência em perder uma outra unha, em perder a unhazinha do dedo mindinho do pé. Parece-me uma necrose que se alastra ao dedo, talvez surja uma lepra, quem sabe? Se bem que, seria agora uma afirmação da minha condição leprosa conotativa. Leprosa? Pois bem, ultimamente tenho como sensação a afirmação categórica da máxima do Cacique Serigy, ela está enraizada nesta terra sutilmente corroendo a todos que pisam nela, coloca-se o pé nela, e possivelmente, como eu, perde-se a unha. De certa forma então, a unha é o prelúdio para a distinção deste acontecimento mitológico, é como uma gangrena que se alastra em uma ferida não cicratizada, putrefazia em uma comunhão de merda.

Cacique Serigy é a única identidade que se conduz a esta Terra de Ninguém, uma terra que ficará marcada pelo sangue e a maldição berrada por esse índio mistico - "Nesta terra nada se plantará". Bom, de certa maneira esta terra será a terra de forasteiros, que por sinal não deixa de ser uma verdade, ela compreende em uma fusão caótica dos anseios de todos os outros Estados que adentraram na fantasia de conquistar novos espaços, na descoberta de novos mundos. O genocídio praticado aqui nesta terra explicita muito bem porque esta terra é de forasteiros, no passado que há nela é feito de mortes, a sua memória foi apagada para compilar em uma nova historia feita pelos grandes homens aventureiros, ou como gosto de denominar de; seres psicopatas. Não gosto das categorizações da psicologia, mas este termo veio bem a calhar aos homens bem aventurados que aqui habitam.

O terror começa pelo chão, coincide com a perda da unha e se alastrando pelos demais órgãos do corpo, um efeito dominó onde as peças se colidem brigando por um espaço que inexiste. Mas engraçado que, sobretudo, há uma resistência permanente a lepra que se inicia no pé, na unha - por alguma razão ela se recria substituindo a unha que caiu, cobrindo a carne que está a mostra pronta para iniciar uma gangrena, uma infecção com o contato com a terra, inicia-se um novo ciclo de rupturas e resistências a morte já anunciada.

Creio que eu, que está adaptação não pode ser levada a uma espécie de descumprimento com o mito proclamado, na verdade é uma sádica adaptação para surrar as expectativas ilubridiadas, esperadas na formação da nova unha. Por isso a porra da minha angustia com esta unha que cresce e cai, cresce e cai, sucessivamente em tão pouco tempo. Talvez, esta seja uma forma sádica pra me lembrar que é possível eu entrar em contato, entre minha carne e a terra, com a memoria esquecida, me afectando, lembrando que não estou desguarnecido da minha tradição.

"Uma frieira que nasce dos prantos, a angústia nasce dos pés."

Esta história não terá por fim uma razão obscurecida de nossos tempos, ela se baseará naquilo que foge o convencionalismo daquilo que é real. Afinal, mais do que um escritor tímido que se esconde em palavras, mas que estas palavras socorram aquilo que foi perdido; escrevo para a vida, adentre ao mundo, faça-se mentir, faça-se dialogar.

Clarice: Tenho uma frieira. Como pode existir tal coisa?
(...): Frieira? Mostre-me seu pé.
Clarice: O que é uma frieira?
(...): Minha falecida avó diria que "Uma frieira que nasce dos prantos, a angústia nasce dos pés."
Clarice: Não estou angustiada. Nem aos pratos.
(...): Pois então, ela está a crescer.
Clarice: A frieira? Preciso ir ao médico. Que remédio trataria disso? Nasce do nada, nem dor sinto, uma ferida que não existe.
(...): Não disse? Ela está a crescer.
Clarice: pare com isso, você está me angustiando. Tenho uma frieira, posso perder meu dedo, o meu pé. Imagine-me manca. Nem um louco como você gostaria de uma manca. Uma invalida, um estorvo que para si locomover precisaria de muletas. Muletas não! Não usaria muletas, muletas são para as pessoas corajosas que apesar do infortúnio lutam contra a natureza, provavelmente eu iria me locomover de cadeiras de rodas. Só que ficaria parada, sem ninguém a socorrer, a mercê dos atos altruístas.
(...): Qual o problema dos atos altruístas? São deles que até hoje sobrevivi.
Clarice: Não conseguiria resignar minha vida como a fez para si. Só a fez para si por medo.
(...): Medo?! Então é disto que estamos falando? Como não ter medo? Como não ver aquilo que está diante de você?
Clarice: Quantas vezes preciso te relembrar que é míope? Agora mesmo mal me vê sem óculos.
(...): Só não a vejo pois não quer. Pois está de pé longe de mim, se escondendo, recolhendo as peças de tua roupa que aí estão no chão para voltar à sua liberdade. Quantas vezes já lhe falei que a liberdade é fulgaz? Não para se almejar no futuro que desconhece, mas a liberdade está para o mundo, só a reconhece quando reconhece o mundo para a liberdade. E o desconhecido nós o somos. Sente-se perto de mim, preciso vê-la de perto.
Clarice: Qual o porquê de estar comigo então se para você não passo de uma estranha? Qual o porquê de estar aqui em teu quarto, sentada em sua cama se não passo de uma estranha?
(...): Como te responder o acaso? Você busca uma resposta que não está em mim, mas está no acontecimento. Depende de mim o desejo de sentir-se livre? Gostar-me-ia que fosse, gostar-me-ia de ser o desconhecido que almeja a liberdade no futuro. Uma utopia capaz de assemelhar-se a vida.
Clarice: Que utopia seria esta que se encontra deitada em uma cama aconchegante como esta? Onde estará o desejo de vivê-la? Se em mim não está por onde andará a sua liberdade?
(...): Meu mestre Sebastião me ensinou sobre a utopia, a dialogar com a utopia, ensinou-me sobre o desvelamento da sutil camada que separa a razão do instinto; não porque de separar a razão do instinto. Não há porque de negar o medo. Não porque de negar o próprio medo que se demonstra da vida. Viver está no próprio medo também.
Clarice: Parece um idiota falando. Foi com você que espantei-me ao encontrar falando sobre política? Falando sobre o medo do individuo que está preso às forças da natureza da política? Falando sobre a necessidade de superar o medo?
(...): Sim. Falei...
Clarice: Então por onde andará agora a sua vontade de sentir-se livre? Seu mestre ensinou a superá-lo? A superar o medo?
(...): Mais que merda, Clarice. Você sabe muito bem que meu medo é você. A sua liberdade que não posso negar. Sei muito bem que dorme com outros, que está para o mundo o seu desejo enquanto vida.
Clarice: E por que eu não teria medo de você? Das outras com quem dorme? Das fanfarrices que fez com aquela meçalina, a Carol? Deita-se com aquela escrota e ainda faz com que Abidoral escreva textos, publique.
(...): Por que estamos brigando? Não foi isso que você queria?
Clarice: Disse que queria te conhecer, mas sem se prender a você.
(...): Aonde você vai?
Clarice: Não pretendo ser uma estranha, e nem penetrar em seu mundo. À sua liberdade antes está a minha. Para onde então irá se encontrar dois desconhecidos? Não estou aqui a representar, mas a criar relações.
(...): Mas esta é a nossa tragédia, encontrar-se e desencontrar-se Clarice.
Clarice: Encontre-me então.

terça-feira, novembro 14, 2006

Frotteurismo?!

Depois de muito tempo lembrei que não havia descrito a essência do signo frotteurismo, talvez não houvesse escrito pois saberia que suscitasse de uma sintomatologia grotesca, escarrante, de um pigarro que cospe sangue em sua tosse. De certo que não, nada faz delirar tanto que uma libertinagem pueril, até quase que incompreensível em sua promulgação da verbalização de um outro signo tão quanto importante ao signo frotteurismo; o arrochar - este seria tão similar que impossibilitaria uma não-definição do signo frotteurismo, mas convenhamos, queria eu que associações nada convencionais se denotassem assim.

Ultimamente tenho percebido que o arrochar é temido, principalmente, porque além das leis dos bons modos, temos espaços definidos para subjugar as diferenças, que nem são tão assim diferenças. O arrochar é caótico, pois lida com uma libertinagem pueril que invalida a defesa dos bons costumes, de uma moralidade das diferenças, de maneira que, ele comporta, e/ou transporta, uma animalidade que subverte qualquer sociabilidade a priori através do instinto. Pois bem, o arrochar é bem visto pelas pessoas mas, de certa forma, compreendem que para a razão o corpo nu deve ser coberto por peles que sustentem as adversidades dadas as próprias sociabilizações. Pior, o arrochar é desejado só que reprimido. Contudo, não elevo o arrochar a uma causalidade efetiva, o arrochar compreende no despertar libidinoso de uma gatinha manhosa, de uma Marisol Ribeiro de uma revista, ou os beijos inocentes de uma amiga vizinha.

Arrochar é ação. Não interpreto o arrochar como uma cultura bestializada pelos letrados acadêmicos, arrochar nada mais é que ação. Não é música, não é uma escrita, nem mesmo uma moralidade pervertida. Além do mais, o arrochar é a beleza de uma obsessão, é tal como o arrochar de Chopin no piano, o arrochar de Fellini na imagem, arrochar para o próprio criador não esta na obra, mas sim na ação. Em Caçarola, é onde o arrocha criado toma forma a partir da interpretação da obra, em seu ato incessante.

Segundo a psiquiatria; "O foco parafílico do Frotteurismo envolve tocar e esfregar-se em uma pessoa sem seu consentimento. O comportamento geralmente ocorre em locais com grande concentração de pessoas, dos quais o indivíduo pode escapar mais facilmente de uma detenção (por ex., calçadas movimentadas ou veículos de transporte coletivo). Ele esfrega seus genitais contra as coxas e nádegas ou acaricia com as mãos a genitália ou os seios da vítima. Ao fazê-lo, o indivíduo geralmente fantasia um relacionamento exclusivo e carinhos com a vítima. Entretanto, ele reconhece que, para evitar um possível processo legal, deve escapar à detecção após tocar sua vítima. Geralmente, a parafilia inicia na adolescência. A maior parte dos atos deste transtorno ocorre quando a pessoa está entre os 15 e os 25 anos de idade, após o que se observa um declínio gradual em sua freqüência." Para falar a verdade, a psiquiatria é este proprio foco parafílico que rumina em sua ascensão em virtude de uma ferramenta na indiferenciação. Frotteurismo está acima das relações de um transporte coletivo, isto é típico de um pseudo-intelectual que não sabe o que é o transporte coletivo em paises como o Brasil. Espera um momento, não estou afirmando a patologia criada, de fato que no Brasil a putaria é sinonímico da sua diferenciação ao racionalismo tipicamente ocidental. Ora, o povo indígena andava com suas vergonhas saradinhas a fora antes da chegada do ocidente.

Se bem que, adicionando um elemento figurativo a questão convém relevar a importância que o frotteurismo tem em nada mais que demonstrar a sua verdadeira pele, suas vergonhas, seus medos, suas virtudes, seus desejos. Por quê? Creio eu que esta questão sempre retorna ao mesmo, o homem em sua própria natureza sensitiva. Logo, a máxima "Toma... Lapada na rachada eu quero ver você tomar" não pode ser compreendida de forma que suscite a uma castração, como o filosofo Frota também expõe; "Fode porra. Fode caralho".

sábado, novembro 11, 2006

POR QUE O FRANGO ATRAVESSOU A ESTRADA ??


RESPOSTAS:
PROFESSORA PRIMÁRIA>>Porque o frango queria chegar ao outro lado da estrada.
CRIANÇA>>Porque sim.
PLATÃO>>Porque buscava alcançar o Bem.
ARISTÓTELES>>É da natureza do frango cruzar a estrada.
MARX>>O atual estágio das forças produtivas exigia uma nova classe de frangos, capazes de cruzar a estrada.
MARTIN LUTHER KING>>Eu tive um sonho. Vi um mundo no qual todos os frangos serão livres para cruzar a estrada sem que sejam questionados seus motivos
FREUD>>A preocupação com o fato de o frango ter cruzado a estrada é um sintoma de insegurança sexual.
DARWIN>>Ao longo de grandes períodos de tempo, os frangos têm sido selecionados naturalmente, de modo que, agora, têm uma predisposição genética a cruzar estradas.
EINSTEIN>>Se o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango, depende do ponto de vista. Tudo é relativo.
MACONHEIRO>>Foi uma viagem...

HELOISA HELENA>>A culpa é das elites estelionatárias, caucasianas e aristocráticas que usurpam a população de frangos e mostra a sua capacidade de luta em defesa dos seus direitos.

SEVERINO CAVALCANTI>>Desafio alguém que possa provar que o frango atravessou a estrada... É mentira... É tudo mentira.

ZECA PAGODINHO>>Porque do outro lado da rua tinha uma Brahma gelada.

AMIR KLINK>>Para ir aonde nenhum frango jamais esteve.

NELSON RODRIGUES>>Porque viu sua cunhada, uma galinha sedutora, do outro lado.

FEMINISTAS>>Para humilhar a franga, num gesto exibicionista, tipicamente machista,tentando, além disso, convencê-la de que, enquanto franga, jamais terá habilidade suficiente para cruzar a estrada.

DATENA>>É uma pouca vergonha... Uma Barbaridade... Põe no ar... Põe no ar aí as imagens do frango atravessando a estrada.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO>>Por que ele atravessou a estrada, não vem ao caso. O importante é que, com o Plano Real, o povo está comendo mais frango.

PAULO MALUF>>O meu governo foi o que construiu mais passarelas para frangos. Quando for eleito novamente vou construir galinheiros deste lado para o frango não ter mais que atravessar a estrada.

CAETANO VELOSO>>O frango é amaro, é lindo, uma coisa assim amara. Ele atravessou, atravessa e atravessará a estrada porque Narciso, filho de D.Canô, quisera comê-lo...ou não!

E PARA FINALIZAR...


LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA>>Porque queria se juntar aos outros mamíferos.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Método jornalístico de entrevista, Ping-Pong. #3

Leitor - O que você entende deste blog?

zllatanov - Pois bem, acho que foi uma forma única de mostramos nossas unhas coloridas e nossos retratos em preto-e-branco com a vontade de ganhar umas meninnhas com uns textinhos meia boca, além de tabela tirar uma com os pseudo-marxistas, pseudo-esquerditas, os pseudo a quatro....

Leitor - Qual a identidade política a ser tomada neste blog?
zllatanov - Não há um consenso em nada aqui, afinal de contas, isso nada mais é que uma mesa de buteco de quinta de uma perfiferia qualquer virtual...mas por pura sugestão, vejo no horizonte um ar a favor do tolitarismo clássico repressor, negador de si mesmo, saca?

Leitor - Não.

zllatanov - é por ai.

Leitor - Então o blog não passaria de um viés qualquer de mero narcisismo, sem realmente algo relevante a essa geração que vocês mesmos condenam?

zllatanov - não posso responder pelos outros contribuidores, creio que cada um deve ter sua motivação legítima de expor alguma coisa seja ela qual for aqui. A minha, é intimamente narcista. Representação da vontade.

Leitor - E...

zllatanov - E que só comecei a escrever estas merdas como forma de pretensão da minha vontade idealizada. Precisava me mostrar de alguma forma, simbolizar minha existência para uma menininha urbana que me cegou. Não haveria como postar uma foto por dia das minhas unhas e /ou dos meus amiguinhos em uma moldura simples nesses fotologs.com, pertencer a uma "rede social"; e aí veio o convite para os blogs divagadores.

Leitor - E por fim, o senhor conseguiu o coito idealizado?ao menos um feedback?

zllatanov - ninguém mais lê nesse mundo. ninguém mais é do IRA. ninguém.

Leitor - The dream is over...!(risos)

zllatanov - Só nos resta a entrega a devassidão, como nos propõe adboral...ou continuaremos a contemplar uns aos outros vomitando individualismo, frieza, apatia e todas essas porras que nos contaminam e nos retardam. E assim encerro minha participação neste, uma vez já explicado o sucumbir da minha única razão!

Leitor - Obrigado pela entrevista.

zllatanov - Agradeço e parabenizo por esta série que vem fazendo aqui embora saiba que ninguém vai comentar essa merda, se quer ler. Maldito seja o frotteurismo e seus agonizantes!

Da naturas possibilitis de poetics


Meu silêncio nesse blog fez-se necessário após esta contribuição a que segue o link.
De fato, após disso, ficou dificil e mediocre escrever qualquer coisa. Dedico-me agora apenas a contemplação de Etobina e sua jornada literária.
Abraços!

http://www.obina.com.br/noticias.htm

http://www.obina.com.br/noticias.htm
http://www.obina.com.br/noticias.htm

quinta-feira, outubro 26, 2006

Ahistória da liberdade latino-americana.

Como se pudesse se refugiar no colo daquela que um dia guardou a si pra um mundo inesgotado de desejos fez-se acreditar naquilo que nunca poderia desvendar. Mas, de fato, se reprimir seria uma desavença a agonia que acarretava aquela nostálgica azia, gastrite de caluniar a vida com um sentimento próspero otimista. E assim, carregando o fardo umbilical sentimentalista recalcava o pessimismo para desta forma socorrer aqueles que cercavam de voluntariosas forças que enchiam o peito, que enchiam o busto e fazia o coração disparar de cansaço aquele sorriso amarelado simplesmente porque o descaso lhe tornaria a vida insuportável.

Aquele velho que sustenta hierarquicamente o laço sanguíneo já não tem mais, ao menos, a memória pra conservar o respeito aos seus descendentes, já não mais lembra o nome de seu predecessor pois está perdido em uma árvore genealógica temporal que zomba de suas ostentações presentes. Este devir humilha a suposta pretensão em perpetuar a gênese tradicional. A sua identidade resume-se a ser amedrontizado pelos latidos dos cães que protege a sua casa, e a lastimável ofensa que eles preservam em vida a seu infortúnio "Há de alimentar essas criaturas..." "Há de limpar a merda que eles lançam em meu jardim...".

Ao olhar simpático de suas inquietudes remete-se a figura sórdida de uma estrutura que em desdém faz-se por possível torná-lo menos insignificante, torná-los menos insignificantes a uma suposta desavença com aqueles que lhe bofeteiam de remédios contra diabetes, osteoporose, e diversas outras doenças que estende a sua agonia. Um humanismo que certamente proporciona ao mesmo olhar simpático o medo de morrer, o medo de ser socorrido pelo afago ingênuo e niilista. Como é possível suportar tanta dor? Talvez seja a dor que assim o libertará para a morte. Como já o libertou em diversas outras ocasiões quando sangrou ao dar parto aos filhos, quando sangrou ao ver a morte deitar em sua cama. Essa é a sorte cíclica que proporciona o feto que nasce na barriga daqueles que desejam tanto a vida.

O anseio pela veracidade de fatos consome aqueles que negam que a realidade esta atrelada a proposição subjetiva, institui o fardo de nutrir-se com especulações mentirosas da historia simplesmente para acarretar significantes em que possa acreditar. Este ser está descentralizado, jogado a sarjeta, jogado a murmúrios de sua solidão, pois um dia acreditou que existiam ligações entre os seres que amou. Pois não há. Nunca existiram ligações afetivas que concordassem com suas memórias, estava em um emaranhamento de cores de um brinquedo que nunca conseguiu acertar as formas certas; o Cubo Mágico. Nós latino-americanos não precisamos de emaranhamento de cores para tencionar a vida, não temos tempo para tanto. Nunca houve tempo.

quarta-feira, outubro 25, 2006

O meu contato

contato com o abidoral (só para quem gosta das vivencias do abidoral - e quem não gosta também!!)
abidoral@katatudo.com.br

agora é so contactar

terça-feira, outubro 17, 2006

Método jornalístico de entrevista, Ping-Pong.

Leitor - O que você entende deste blog?

Albino - Não estou aqui para falar sobre este inseto, o grilo, não caberia a mim descrever as animalidades desta criatura fantástica que aparece e desaparece na natureza, mas que de certa forma faz gozar em suas premissas uma virtude que agrega certas relações que responderá a sua pergunta.

A primeira se conduz ao seu saber, que em si, produz duas subdivisões a partir de seu falar; o saber que produz a existência de si e que produz a existência para si. O seu falar promulga a existência de si, dada a relação de um macho e uma fêmea, uma espécie de forma de acasalamento, reprodução através do grilar, e consecutivamente seu falar conduz sua existência a outras espécies. Esta produção de correlações detém uma assertiva que se manifesta a sua existência e a sua morte, um elo natural que introduz uma forma de expressividade contraditória - o aparecer e desaparecer do ser estão diretamente ligados a esta forma especifica de produção, de forma que isto implica seu aparecimento noturno e desaparecimento matutino. Estas duas subdivisões de seu falar correlacionam diretamente com sua destreza que implica a sua segunda premissa; a sua locomoção modifica dois espaços que se promulgam a partir de seu pulo que se fundem em um movimento dada as forças que o impelem.

Agora penso, o ápice de seu movimento, já que sei de sua existência a partir de seu falar, se concretiza não a partir das diferenças em seus pontos de estar, mas no instante em que se localiza no entre-estar, no se jogar em um pulo que se separa da terra. Não haveria como descrever tal excitação neste não-lugar em que se encontra impelido por forças, este mistério é de certo o fator que impossibilita qualquer crença resumir a sua existência, pois não esta nos pontos, no movimento, nem no seu falar, mas sim em forças internas e externas que colidem resultando em sua aventura natural.

Pois bem, diferentemente daquilo que se crê na comparação do homem ao grilo vejo claramente nuances que impossibilitam uma representação do homem-grilo a um ser comunicativo em extensão quantitativa, a um ser chato, não poderia ser a preocupação, e muito menos um ser que se esconde a partir de sua timidez. Primeiramente pois seu falar estar ligado com sua existência e sua morte mas não necessariamente ligado a seu aparecer e desaparecer, o seu falar é o falar necessário, como uma vontade de poder que promulga tanto um território de vida e tanto um território de morte. Secundariamente sua locomoção estende sua fuga buscando sua excitação ao mudar, aí esta seu ponto máximo diferentemente daquilo que se entende nas comparações ao homem e ao grilo.

O Homem-grilo seria um ativista político que aparece a partir de suas compreensões de um falar necessário, inteligível em sua forma de conteúdo e expressão a partir de seu aparecimento e desaparecimento social. Não há como existir um homem-grilo do dentro da internet dada ao seu instante de um simples aparecer socialmente, territórios aparecem e aparecem, eles simplesmente não desaparecem ao longo do tempo, logo mantendo um extenso meio de pios que se chocam através de forças desnecessárias. Estas forças por simplesmente pelo vies de um lado, que apenas aparece torna-se desnecessário, veja bem, os grilos aparecem jogando-se a existência que ruminam em ruídos fazendo-os acasalar e que os fazem morrer pelos seus predadores, mas sua locomoção o faz criar fugas para desaparecer e renovar este ciclo. Onde esta a renovação deste ciclo? Pelo contrario a internet torna-se um meio enciclopédico de identidades, há criticas que se renovam ao caráter da memória que se estende à computação, que renega o fato da existência da memória curta humana, uma memória que se perde dentro da atualidade sem um inicio e fim, a internet é um meio arborescente onde há finalidades concretas; perceba que não há como quebrar esta identidade (território) sem que se crie uma nova identidade, por quê? Porque o caos esta fora da internet, esta na vida, ela apenas faz parte dela como um meio cognitivo apenas. Por isso o saber político se perde em divagações sempre não atuais, que difere do livro por exemplo que se estende no tempo, mas também se perde no tempo.

Parece confuso, principalmente pelo conceito 'real' que a internet promulga em sites de noticias online e de acontecimentos em tempo real, e todas essas outras coisas que supostamente introduzem elementos de realidade, de composição de identidades e formação de identidades a partir de sua interatividade. O Homem-grilo não existirá, mas existirá saberes políticos, uma contradição essencialmente ineficaz a ação, vou fazer aqui uma critica àqueles que permeiam uma utilidade social a esta por meio de falsas pretensões de ações políticas, não há como haver o aparecimento e desaparecimento visto que identidades se sobrepõem sem necessidade natural, transformar a ação inexiste na internet, é um meio de registro da própria ação apenas, o Homem-grilo registra as suas ações, que por sinal podem ainda ser 'verdadeiras' ou 'falsas' (risos).

Leitor - Este meio será pra registrar as ações de seus componentes?

Albino - Pois bem, aí que faço uma critica aos próprios integrantes deste blog em que participo, suas próprias formas de percepção do real estão alienadas. Primeiro tresvarios_escrotus que é um cínico, utiliza da falácia para divagar em questões que não estão nem no real e nem nesta virtualidade, criando uma identidade que será para zombar propriamente do conceito da internet sendo o próprio conceito. Segundo zllatanov que será o mais perdido entre todos com seus devaneios de realidade, buscando uma contradição que inexiste na internet, dado que a liberdade só existe no principio em que se promulga a um passado, e passado inexiste na internet, ele sempre se renova preenchendo um campo de identidades, isto é relativo às suas divagações sobre um diário que nunca existirá dentro da internet, fato é que ainda não há uma critica feraz a este conceito de presente continuo e cheio de identidades. Terceiro a pornografia excessiva de Abidoral, a sua pornografia remete a um anseio incoerente de promulgação de ações reais sendo que recaem dentro do campo de possibilidades de uma afirmação verdadeira ou falsa, por isso ainda não há mistificação de seus textos, acredito eu que deverá tornar real estes textos, tomo por base a escrita de um 'Newman Surucupira' que transmite veracidade em seus atos literários, e de forma que justifique também seus desejos de perversão das moralidades. Quarto, os outros integrantes não demonstraram nenhuma relação com este blog de forma que acredito que foi uma ação até a das mais plausíveis. E por ultimo, acredito que seja o mais débil por estar aqui justificando que sou a própria identidade critica do blog, como alguns leitores queriam que fosse (risos).

Leitor - Qual a identidade política a ser tomada neste blog?

Albino - A da democracia ignóbil, todos são livres para falarem as besteiras que quiserem, talvez esta seja a critica mais feroz deste blog.

Leitor - Obrigado pela entrevista.

Albino - Espero que vocês jornalistas não recortem a entrevista, já que escrevem sobre a verdade de maneira que apenas imperam o discusso da falsa neutralidade, como código para proliferar o senso-comum a um todo. No mais, obrigado a você pela entrevista.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Parte do diario de Carol!!

Desculpem a demora, mas levantando algumas pesquisas e conversando com minha amiga carol tive acesso a parte de seu diário!! E como ela é uma garota super ligada em sexo eu aproveitei e resumi parte de seu diário(a parte em que tive acesso!) e estou disponibilizando a todos!! claro que com um toque literário do grande Abidoral!! Espero que gostem!! COMENTEM, POR FAVOR!!Olá!
OI, sou a Carol. Sou moreninha natural,Olhos negros.Cabelos pelos ombros e lisos.Seios pequenos,durinhos e empinadinhos,com as auréolas rosadas e os biquinhos salientes.Bunda tambem pequena,arredondada e arrebitadinha.Corpo magro e curvelíneo nos meus 18 anos.64 cm de cintura,89 cm de busto e 98 cm de quadril.Moro em Aracaju(Abidoral sabe onde moro!!).Na casa,somos apenas eu,meu pai e meu irmão.Minha mãe não está entre nós à dois anos. Minha vida sexual teve inicio acho que com 11 anos quando comecei a bater algumas punhetas e chupar alguns paus no colégio para alguns coleguinhas sempre mais velhor que eu,tipo 15 ou 16 anos.Deixava tambem que alguns colocassem seus paus entre minhas pernas e muitas vezes,tarminava de assistir as aulas com porra nas minhas penas das gozadas que levava desses colegas(leia o conto: uma transa casual).Aos 13 anos,não aguentei mais e seduzi meu irmão,que é mais velho que eu alguns anos e perdi minha virginidade para ele.Ainda dou para ele,mas depois que ele tambem tirou minha virginidade no cu aos 14 anos e me encinou a ser puta aos 15 quando trouxe dois amigos dele para me comerem em plena festa do meu aniversário,nunca mais parei de dar para outras pessoas.Não faço distinção de idade,cor ou raça.Basta eu simpatizar com o homem ou homens e se quizerem passarão bons momentos dentro de mim.À uns tres meses atrás,meu pai chegou em casa sem fazer barulho e abriu a porta do meu quanrto.Eu estava de 4 levando o pau do meu irmão no cu na minha cama.Nem eu,nem meu irmão percebemos que a porta se abria e fechava.Depois que gozamos e meu irmão saiu para a faculdade,meu pai entrou no meu quarto me pegando de surpresa e ainda nua.Não vou entrar em detalhes,mas acabei dando para ele tambem.Meu irmão nunca soube até um dia,em que,depois de arrumar um namoradinho,tive a idéia de juntar os tres em uma foda sensacional.Tudo isso que acabei de escrever acima,estão detalhadamente em alguns relatos que encontri no diário de Carol(um resumo).Depois disso,parou de dar para outras pessoas.?!

Outro Trecho do diário
Hoje,25/04/2006,por volta das 02:30 horas,acordei deliciosamente com meu irmão entrando já dentro de mim.Eu durmo nua sempre,estava deitada de bruços e ele me penetrou a buceta por trás.Depois de algumas bombadas dele,eu gozei e ele encheu minha buceta de porra,dei uma chupada no seu pau e ele foi para o quarto dele.Voltei a dormir e acordei cedo.Preparei o café deles e chamei-os para levantarem.Depois de tomarem seus cafés e comerem,meu irmão saiu para o trabalho e meu pai ficou um pouco mais e percebi que ele estva de pau duro por me ver nua logo de manhã.Tirei seu pau para fora,chupei um pouco para lubrificar e me virei de costas para ele que estava sentado em uma cadeira,e fui sentando nele até te-lo todo enterrado no meu cu.Ele começou a bolinar meu clitoris e logo gozamos juntos com ele enchendo meu cu de porra.Ele se recompos e foi tambem para o trabalho.Fui para o banheiro e tomei um delicioso banho.Liguei o micro e fiquei navegando um pouco até dar hora de iniciar o almoço e para minha surpresa,o gaz acabou.Verifiquei o botijáo sobressalente e estava vasio tambem.A solução foi telefonar para a revendedora e pedir para entregar em casa.Quando chegou o gaz,foram dois os entregadores,pedi que instalassem um dos botijões no fogão e ambos entraram em casa.Eu estava vestida apenas com uma sainha curtíssima e um topezinho minusculo a vaporoso,sem nada por baixo.Depois que eles instalaram,fis o que aprendi com meu pai para verificar se não tem vasamentos,coloquei detergente liquido em uma esponja e fiz bastante espuma e me curvei para a frente para passar a esponja na junção das valvula e do bujão,me esquecendo completamente que estava nua por baixo,tão acostumada que estou em ficar nua em casa.Assim que me curvei,minha buceta e meu cu ficaram expostos e ambos arregalaram os olhos.O mais novo não aguentou e me encoxou ali mesmo.Levei um susto na hora,mas ai lembrei que estava nua por baixo e me controlei.Quando senti o volume do seu pau na minha bunda,fiquei molhadinha na hora,Me virei de frente para ele,me abaixei e tirei seu pau para fora e o meti na minha boca.É grande,mas não tem o tamanho do pau do meu irmão.Comecei a chupar e o mais velho,foi se colocar atrás de mim,levantou meu quadril,tirou seu pau tambem e sem aviso algum,enterrou-o na minha buceta.Gozei assim que ele entrou em mim e começou a estocar violentamente.Gozei pela segunda vez e pedi para pararem um pouco e que me esperassem ali mesmo.Fui ao meu quarto e peguei algumas camizinhas e um tubo de lubrificante e voltei para a cozinha onde eles estavam e os trouxe para a sala.Tirei toda a roupa deles e deitei o mais velho no tapete de costas e com o pau para cima,passei um pouco do lubrificante no meu cu.coloquei camizinhas nos dois e fui sentando naquela verga deliciosa até estar sentada nele e com seu pau inteiro no meu cu.Me deitei tambem de costas para ele e abri minhas pernas e pedi para o mais novo:VEM,METE NA MINHA BUCETA,FODE ESSA PUTA,FAZ DE MIM UM RECHEIO PARA DOIS PÃES.Sem esperar segundo convite,ele se posicionou e foi entrando em mim vagarosamente,acho que para judiar de mim que estava afoita pra levar seu pau logo na buceta.Assim que senti os dois dentro de mim,tive uma susseção de orgasmos multiplos que me deixaram largada no meio deles sem conseguir reagir e eles fizeram comigo o que quizeram,meteram vagarozamente,rápido e intercaladamente e antes de eles gozarem resolveram trocar de lugar e o mais novo foi deitar e comer meu cu enquanto o mais velho voltou a meter na minha buceta e davam estocadas deliciosas me fazendo gozar mais algumas vezes. Assim que gozaram,os dois sairam de dentro de mim e ficamos deitados no tapete,sem comseguir-mos dizer palavra alguma,tão ofegantes estava-mos.Depois que recuperei um pouco do meu folego,tirei as camizinhas dos dois,chupei ainda um pouco os seus paus,provocando espasmos neles,seus paus ainda estavam sencíveis.Ambos se vestiram.Paguei pelos botijões de gaz e os convidei para voltarem sempre o que prometeram fazer logo.Precisei ainda descansar um pouco para conseguir começar com o almoço.Espero que quando meu irmão e meu pai chegarem,achem as camizinhas na sala.Quem sabe acontece mais alguma coisa ainda hoje.!!!

GOSTARAM !! COMENTEM!!

sexta-feira, setembro 15, 2006

Minha Cocota...

MINHA IDÉIA, MINHA OBRA

VAMOS DEIXAR UM POUCO DE EROTISMO E FALAR DE CULTURA!!!

Almocei num restaurante que passava nas telas de plasma o show “Kaia na gandaia” de Gilberto Gil. O show é uma homenagem ao reggae de Bob Marley. Gil canta e encanta, dança e ilumina. Uma delícia. Mas... Tinha gente com cara feia na mesa.

- Odeio o Gil.

Gil é ministro. É do PT. Portanto tudo que fizer deve ser execrado. Não interessa sua história como artista, seu valor como poeta, sua capacidade como músico e intérprete... Gil está contaminado. Por uma “ideologia”.

E uso a palavra “ideologia” entre aspas pois não sei se o circo político brasileiro tem algo que se possa chamar ideologia. Interessante essa dificuldade que a gente tem de separar a pessoa da obra da pessoa, não é? Basta que o poeta abra a boca para uma declaração de posição política e pronto. Contamina-se.

Essa separação “ideológica” em grupos, tribos, castas, raças, pode ser um indicador da qualidade da inspiração, da obra, da arte das pessoas? Quando fala de saudades o comunista fala melhor que o capitalista? O amor do católico é melhor que o amor do muçulmano? A arquitetura de Oscar Niemeyer é ruim por ele ser comunista? Um músico negro toca pior que um branco? Um verso como "Ai, como essa moça é distraída / Sabe lá se está vestida / Ou se dorme em transparente", de Chico Buarque, ficou ruim depois que ele disse que adora Cuba ou que vai votar em Lula? Pra mim, não. Apesar de discordar do Chico político, continuo tiete do poeta, que é o que realmente me interessa.

Lembro-me da carreira de Wilson Simonal, destruída quando ele foi injustamente apontado como “dedo duro” pelas patrulhas que lutavam contra o governo militar. Repentinamente, o carisma, o balanço e a simpatia do ídolo que arrastava multidões, passou a não valer nada. Um rótulo ideológico destruiu o artista.

Tempos atrás tomei minha decisão. Quando o assunto é arte, só tenho reservas quanto a uma “ideologia”: o consumismo. Leia bem: con-su-mis-mo. Quando a arte é absorvida pelo comércio, deixa de ser arte. Morre.

A arte está acima da política. Mas precisa da política. No entanto, não consegue contaminar a política. É a política que contamina a arte. E então as pessoas passam a odiar o artista, transformado em objeto político. O coração pede pra amar, mas a consciência manda odiar. Louco isso, não é?

- Ah, mas artistas são personalidades públicas. Têm responsabilidades como formadores de opinião!

Também acho. Mas aí o papo é sobre política, não é mais sobre arte...

Arte é para ser apreciada com os olhos da alma. Poesia vem do coração, da alma, de lugares onde a política não se mete... E quando se mete, é para usar a arte. Não raro, soando falsa. Populista. Você consegue reconhecer isso no riso amarelo do político com a criança miserável no colo, no horário eleitoral? Pois é...

A política – ao menos essa que está aí - reduz a complexidade de nossas vidas e o valor de nossos sentimentos a meros instrumentos de troca.

Mas eu me vacinei. Aprendi a apreciar o que quero e não o que alguém quer. Rótulos, quem dá sou eu. E, na música, só ouço o que gosto. E o que gosto, para mim, é música boa. Com eleição ou sem eleição. Com partido ou sem partido. Com ideologia ou sem ideologia.

Para lidar com arte, minha ideologia é meu coração.

Vou agora botar um CD. Maria Bethânia, divina, cantando os versos de Caetano “Ainda assim acredito / Ser possível reunirmo-nos / Tempo tempo tempo tempo / Num outro nível de vínculo / Tempo tempo tempo tempo”...

Posso escolher entre mergulhar nos versos e na melodia e me emocionar ou me preocupar em saber em quem Caetano vai votar...

Adivinhe qual opção eu escolho?

segunda-feira, setembro 11, 2006

Polyradicion lindenii.

Темные формы с контрастами,
почти для вполне белизны,
почти желтовато одного,
точный покрашенный слой,
отравы дух.

Лихорадка оно отражает,
выводя одно которое,
котор нужно вспугнуть,
астматическая дуга,
котор нужно сорвать в части авантюрные к зубам
скрипения оно там для смотреть.

Здесь где она принесено,
рукоятка не касатьется почве,
для того чтобы
вздохнуть обменом корня,
если она теряет в приятельстве время.

Она должна там посмотреть.

terça-feira, setembro 05, 2006

Método jornalístico de entrevista, Ping-Pong.

A internet modificou o semblante existencial dos homens atualmente, criou um simulacro de realidade onde a abstração ficcional transmite através de dados pessoas incapazes de obter uma promulgação das relações reais entre indivíduos. Esta entrevista concedida a partir de um meio de figuração demonstra o sorriso sarcástico decadente do entrevistado, ele esta alegremente falando de si ora franzindo a testa buscando responder algo que perpasse uma compreensão, ora respondendo macabramente que sua vida se reduz as repetições das sombras da árvore de Jamelão da casa de sua vó.

Leitor - O que este blog tem haver com o eterno retorno das sombras deste pé de Jamelão?

T.E. - Não sei ao certo responder o porquê desta relação intrínseca da árvore e blog. Mas talvez seja pela cadeia de rede que existe biologicamente para a compreensão, veja bem, a fotossíntese das plantas remetem sempre a necessidade de sua quantidade de água e oxigênio, é de fato, uma necessidade real vital ao organismo proposto. Mas, é angustiante pensar, ou pelo menos penso eu, que sua vida esteja disposta, selada ao lugar específico em que sua raiz esta plantada. Quando pequeno, pensava se não havia possibilidade de locomoção desta árvore, assim, podendo ser livre para sobreviver através de sua busca interna. Achava incrivelmente estranho a necessidade de me locomover até ela para dar existência a esta árvore, porque ela não pode vir até eu? Claro que sei hoje a inviabilidade biológica disto.

Leitor - Mas e a relação existente a partir das sombras?

T.E. - As sombras são o complexo temporal proposto. A brisa que ali passava demonstra a necessidade de se esconder do sol, deste clima de mediterrâneo de frentes frias do sul, assim naquele veraneio as sombras são o refugio perfeito.

Leitor - Então... O tempo em que se refere às sombras e a raiz desta árvore propõe aos blogs sua fixação numa estrutura de estar presos a um local especifico, dado ao seu enraizamento em seu contexto ficcional e o tempo que transmite a informação?

T.E. - O tempo interno para ser mais claro, caro leitor. Este tempo de se situar num espaço onde convergem elementos ficcionais. As pessoas dentro desta máquina são números, são uma partícula temporal onde a existência se reduz a uma interatividade a partir da intenção da máquina. Logo, só existem relações se existir na máquina o código contextual que abrigará o meio, a intenção.

Leitor - Mas se os códigos são ficcionais, esta intenção seria válida?

T.E. - Nunca mais comi Jamelão. É uma fruta realmente muito estranha, não consigo decifrar o gosto desta fruta. Na verdade, ultimamente não tenho decifrado particularmente quase nada. Não consigo rever o tempo além de uma compreensão musical do compasso de quatro por quatro, talvez seja uma limitação óbvia de nossa realidade. Talvez seja por isso que minha lembrança esteja se apagando num complexo de não aceitação da lembrança de um campo harmônico que talvez seja silencioso, com contrapontos dissonanticos. Estou com saudades de tocar, quase não escuto música mais.

Leitor - Isto o incomoda na relação que tem com a escrita?

T.E. - A escrita é mera divagação como a música também é. Na verdade, a música torna-se real a partir da lembrança de sua composição delimitada ao grupo, nas pessoas que a fazem construir, esta talvez seja a saudade de compor, no mais, as músicas são iguais a todas com notas, campos harmônicos, dissonância, atonalidade, tempo e etc.

Leitor - Obrigado pela entrevista, foi muito esclarecedora. Outros leitores estarão aqui para entrevistarem os outros componentes do blog.

T.E. - Obrigado a você, leitor. É muito importante que haja essa interação de conteúdos para o engrandecimento do mesmo. É com pessoas como você que nós do blog temos nos empenhado a escrever.

Paula e Carol: duas amigas se descobrindo

Depois de algum tempo, estou eu aqui de volta. Vou relatar o que aconteceu semana passada, algo muito estranho, mas gostoso. Tenho uma amiga que se chama Paula e a nossa ja conhecida amiga Carol.Elas estudam juntas na facu. Carol trabalha a tarde numa creche perto de casa, sempre elas estão juntas( as amigas), já trocaram uns beijos, mas nada de mais, tiveram poucas oportunidades de se verem nuas, mas percebem que ambas sao gostosa,s Carol é moreninha, pele clara, cabelos na altura dos ombros, seios médios empinados e duros, também como Paula usa pircing no umbigo, sua bunda é arrebitada e redondinha, ela do tipo mignonzinho, enfim uma loucura. Durante a aula de segunda feira, começaram a trocar bilhetinhos sobre o dia dos namorados, Carol contando que tinha transado com Abidoral, que tinha adorado, contava todos os detalhes, Paula se excitava, quando deu intervalo, continuaram o papo lá fora. Paula estava perdendo o controle, vendo Carol falar, fazendo caras e bocas sobre sua transa, Paula sugeriu que fossem embora, ela (Carol) aceitou e fomos para a casa de Paula. Chegando lá, ela colocou um dos filmes pornôs do seu irmão, sempre fazía aquilo, deitaram e assistíam ao filme. Como fazia muito frio, o aquecedor estava ligado, tiraram as roupas e ficaram de calcinha e sutiã, entramos debaixo dos cobertores e com o passar do filme, foram chegando mais perto. Até que começou uma cena onde duas mulheres se beijavam, se chupavam, se tocavam... Carol sugeriu que para passar o tempo, poderíamos fazer o mesmo, Paula prontamente aceitou. Deitadas mesmo, se beijaram apaixonadamente, a mão de Paula começou a percorrer o corpo gostosogostoso de carou e levou sua mão até sua xota quente e úmida, começou a se bolinar, tirou sua calcinha e sutiã e comecei um banho de línguaem Carol, que gemia alto, pedia pra Paula fude-la,, ela(Paula) enfiava a língua na buceta cheirosa de Carol(conheço muioto bem é cheirosa mesmo!), lambia, aumentava o ritimo, com um dedo cutucando seu cuzinho e com a outra mão, tocava os seios de Carol...fodelança total. Até que ela gozou... Ficaram ali, se amassando, Paula queria que Carol lhe retribuísse, mas já estava na hora de ela tomar banho e sair para trabalhar... bem acabou a transa assim. foi a Carolzinhaque me contou e estou espondo para vcs
COMENTEM POIS SÓ ASSIM SABEREI SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO!!
BEIJOS A TODOS OS LIETORES E LEITORAS
DO LINDO
ABIDORAL

domingo, setembro 03, 2006

Consternação

A indiferença é algo cético ligado a um cinismo desnorteante que desvincula o mundo de si para justificar a sua existência como algo único? Ou até mesmo se proteger de algo que é tão quanto cínico que você? Ou até mesmo se balbuciar com a destreza de uma situação?

Estava sentada comprimida em seus pensamentos longínquos de uma vida que certamente se beirava numa imensidão de um espaço inexistente, na inércia do movimento que se destinava a um lugar específico, a espera do próximo terminal que se propusesse a levar a uma nova jornada, a algo que quebrasse a sua interminável espera pelo inexplicável. Era loira, tinha traços finos, olhos castanhos e vestia roupas que transmitiam o ar de uma jovem de vinte poucos anos que perambulava entre a dúvida de sua pós-adolescência e seu dever de sobrevivência. Certamente, estava ali como todos os dias estivera ali para subitamente lhe acontecer o imprevisto, como se soubesse que naquele dia especifico, de antemão, esperasse minha presença para poder exprimir uma sensação pura a qual não me faria esquecê-la.

Chorou, chorou e chorou. Um soluço que atravessava sua garganta e lhe fazia tremer de medo. Foi tão instantâneo que não bastou segundos após um rápido telefonema que sucedeu a dar em lágrimas. Era silencioso seu choro, como se não houvesse nada que pudesse lhe trazer a tona que estava a olhos nu dentre todos. Especialmente a mim, que estava ao seu lado, tão atônico quanto ela ao seu misterioso telefonema. Hesitei. Novamente hesitei. Não havia o que falar. Estava perplexo por uma situação atípica decorrer diante dos meus olhos. Sabia que por mais estúpido que fosse um consolo ajudaria a manter o senso de realidade e voltaria a reconhecer a existência de um mundo real que a minutos atrás estava a sua frente. Pensei em perguntar se estava bem, mas soaria tão tolo que obviamente ela responderia que sim principalmente por mais doloroso que seja a sua dor, as pessoas temem despejar sua fragilidade em cima das pessoas, como se estivessem despidas, completamente indefesas e predispostas a serem atacas por leões famintos. Por mais bondoso que poderia me parecer naquela situação eu estaria impedindo-lhe que sua dor silenciosa, mas perceptível, fosse fugaz e que talvez estivesse destruindo a possibilidade de que o terror de sua mente fosse amenizado. Não que estivesse jogando-a a beira do caos mas que de certa forma estaria lhe retirando a possibilidade de escolha. Retirando ou amenizando o inevitável.

Para o inesperado ela se controla a tempo de atender novamente outra chamada repentina. Num movimento mecânico e condicionado pela situação. Atende, suspira e fala. "Estou indo para casa. Vai dar tudo certo". Esta cena se desenha num realismo cinematográfico italiano, beirando o fantástico filme de Vittorio de Sica, Os Ladrões de Bicicleta, quando a terrível realidade lhe alcança (o personagem principal), na última cena do filme, não há nada mais a se fazer além de acreditar em um resoluto que se dará por acaso, como se agarrasse em meio da escuridão a sua vontade de ultrapassar a única coisa que te resta, o medo. Assim, num ato violento sinaliza a parada do ônibus, como se daquela forma fosse parar já em frente a sua casa.

Nesses segundos que restam, vejo-a em pé, com uma expressão jamais vista antes por mim. Sua beleza havia triplicado - o misto de seu medo, tristeza e decidida a salvar algo que me era desconhecido, a transformara em uma mulher de uma beleza indecifrável. Alegrei-me por não falar, de manter o meu silêncio, de ter visto algo dentro da minha miopia estúpida.

sábado, setembro 02, 2006

-

Enfim a lembrança remota daqueles dias serenos naquela cidade reportou-me ao meu leito de silêncio e sonolência. Eram tempos de árduo esforço nas ciências e havia uma tábua de salvação garantida havia meses, meses ansiosos pelo despejar, como o Tietê o faz em seu fétido itinerário agonizante por desaguar em um oceano qualquer. Haveria apenas uma noite e cedo tomaria o céu, acima de vinte mil pés onde as nuvens não mancham a moldura, para de lá balbuciar uma tênue interjeição de encantamento .
Sua introspecção perder-se-ia no maculado cenário de cinzas dispostas no ar da Cidade: buzina, sirene, polícia,ambulância, fumaça, barulho. O que outrora fulguraria o caos arrebatador fez-se luz, e agora já era possível reconhecer aquele odor impregnado na atmosfera da Cidade, há muito recostado em seu inconsciente.Outra beleza.
No saguão de um aeroporto, entre as idas e vindas dos elevadores, um cordial “Bom dia, seja bem vindo” inflamava naquela bela jovem um resplendor raro na terra de onde tinha vindo, e pôs entre nós dois um terno passar de três segundos e meio , de gentileza para gentileza. Ser testemunha, a 90 km/h como carona em um carro em meio a uma longa avenida de cinco vias sitiada por colinas, morros, hostilidades e humanos, de todo aquele impacto, obrigou-o a ponderar suas concepções humanistas pretensas: Houvera algum ímpeto de perder a lucidez e lançar mão de tudo aquilo ou apenas oscilar momentos, dentro de um padrão de comportamento comum a todos?A si não entregou-o com o ósculo de Judas, seguiu o caminho pela Cidade, em dias nublados, em botequins amigos. Simulacro da felicidade.

terça-feira, agosto 29, 2006

UMA TRANSA CASUAL

Bem me chamo Abidorau. o acontecido foi a 2 anos atrás na faculdade. Certo dia estava no barzinho da facu quando avistei a Carol, loira, 1,70 bunda gigante e peito médio foi quando uma amiga minha q estava com ela veio em minha direção para me convidar para um churrasco, que seria no outro dia, eu aceitei e em um tom irônico perguntei essa maravilha (Carol) vai estar lá e ela dize é claro, então eu falei blz eu vou. No outro dia do churrasco percebi que a Carol estava sozinho e fui puxar papo com ela, e comecei a oferecer cerveja e etc. Um certo tempo depois percebi que ela estava totalmente bêbada, e ofereci uma carona para ela ir para ksa e ela aceitou. No meio do caminho ela queria ir a um banheiro, mas como era muito tarde (05:30 da madruga) e minha ksa estava próximo decidi leva-lá para minha ksa. chegando lá ela foi ao banheiro depois sentou no sofá e dormiu, mas um certo tempo depois ela vomitou na sala de minha ksa, putz fiquei puto e decidi dar um banho nela, liguei o chuveiro e avisei Carol vou t dar banho ok? ela falou ok!!então fui tirando a roupa dela e fui ficando de pau duro pois ao ver aqueles peitos durinhos, aquela bunda maravilhosa e sua bucetinha lisinha meu Deus quase gozei!!! e eu não estava acreditando naquela cena eu no banheiro com uma super gostosa bêbada e pelada sem poder fazer nada pois ela não aguentava ficar nem de pé.depois do banho levei-a para minha cama e ela dormiu. Quando acordei ela estava chupando meu pau e dizendo você é muito legal, não c aproveitou de mim então aqui está sua recompensa!! Aí então ela c levantou tirou a roupa e começou a cavalgar e eu ficando louco de tesão ficamos a manhã toda metendo em todas as posições, quando pensei q já estava bom veio o granfinale!!Ela começou a chupar meu pau novamente, quando o danado ficou duro denovo ela perguntou? já t satisfiz ou quer colocar seu pau em outro lugar eu dei um pulo da cama peguei o Ky mandei ela ficar de quatro, lubrifiquei o seu buraquinho e coloquei até com uma certa violência e bombava forte e não demorou muito acabei gozando e percebendo abocanhou meu pau e não deixou cair uma gota. Depois dessa manhã ficamos juntos por mais um mês e nos separamos, mas até hoje quando bate a vontade ...

domingo, agosto 27, 2006

Anfibologia.

Como delimitar os sentidos? Às duas horas da manhã pergunto-me incessantemente está questão como se destinasse uma resposta para apaziguar a sensação de desconforto a uma insegurança de estar preso a desníveis de sentir. Um desequilíbrio gerado pelo ápice sensitivo dialético, como um meio de oposição catalisando a dúvida onde se situa o fulgaz. É efêmero, como num instante de saber, do poder de dominar a si mesmo diante um outro.

Em todo caso, acaba, acabou... Situar-se agora seria uma busca feroz a fuga. Queria eu achar a fuga para gerar uma intencionalidade pura, para um agir capacitado de uma verdade a qual não tenho, nunca tive por medo de ser responsável a ela, de prender-me a uma moral da qual seria incapaz de comprometer-me a universalidade da crença em si. Então, onde se apoiar? Ora, a crença no universal faz o agir transformar o empírico, uma priori capaz de mover a pratica em um movimento de ser, de exercitar as teorias, exercitar as suas crenças. Seria um nilismo ao mundo? O mundo existe como um meio múltiplo, de realidades capazes de discernir diversas crenças possíveis comprováveis. De maneira que não sou justificável, não promulgo uma crença e nem acredito em uma. Um ironico ser, zombando de si mesmo pela sua inutilidade social, e principalmente pela preocupação a sua inutilidade social. Apesar de que "Eu sou inutil" se comprova a uma crença subjetiva empregada, assim, desta maneira coexisto em relação a um padrão moral imposto a etica da individuação.

Não há o que esperar, o que fazer diante a conceitualização a assertiva da minha inutilidade a um sistema proposto, ao viés que não ter uma crença destitui a ocupação de um espaço social que permeará a reafirmação em um campo especifico tornando-me a contradição do ser útil. A inutilidade gerada a partir da descrença gerando o ser opositor a categorias de graus de gêneros. Logo, a proposição se confirma na estrutura social um ser que existe pela sua não-adaptação.

De qualquer forma a inutilidade caiu-me bem a minha incredulidade. Prefiro a inutilidade em tornar ser útil complacente aos gêneros específicos da máquina estrutural. Com efeito, seria uma merda que federia mais ainda.