quarta-feira, dezembro 13, 2006

Gymnopedistas


Certa vez um músico mediocre, ou talvez mediocre para tantos, se aventurou no academicismo para efetivar sua vontade de recriar a existência da música, talvez fosse certa sua ingenuidade, mas de fato não se comprovaria isto sem que suscedesse também um valor moral ao conhecer, de verdades e mentiras, ou melhor e pior conhecimento. Covenhamos, isto não viria ao caso de se descrever, de relatar como algo textual aqui, então, logo foi atestado sua incapaciade de se estabelecer vinculos com este meio acadêmico, principalmente, porque tem em sua laciva preguiça algo sui generis que o levaria à sua primeira apresentação a se denominar de gymnopedista. A apresentação dava contornos, representação de uma música que se manisfestava preguiçosamente, repetia-se diversas vezes demonstrando um certo descompromisso com a música, ou até mesmo, a música seria apenas um complemento ao ambiente, e assim falaria aos brandos que intevissem à música.
A repetição existe? Perguntei-me isto com a intenção de proferir um certo acordo com um tempo e espaço fisico, seria impossivel repetir um nota musical em uma mesma intensidade, com as mesmas vibrações de uma onda decibel. Pois bem, então a genialidade deste gymnopedista convém em que há mudanças em espaços e tempos tão curtos que seria impossivel definir a existência de uma forma una? Parece-me que nem mais isso se aplicaria a música, mas sim a um contexto geral de mudanças que se dissolve quase que homogeneamente. Seguirei aquilo que Kieslowski apresentou em sua trilogia; A Liberdade é Azul, Igualdade é Branca Fraternidade é Vermelha, de certa forma há algo que se introduz quase que homogeneamente nestes filmes, há algo que se renova, há algo que demasiado subjetivo não poderia ser o acaso de suas relações, mas sim uma nota que tocada diversas vezes, todas de formas diferentes tomam para si uma convergência de espaços que se chocam, talvez porque as relações se dão por diversas variações imperceptiveis aos nossos olhos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Quero ainda fuder esse nega cara!!! Toca! Toca porra!!!

Anônimo disse...

só li essa budega por causa da mina....
tipo assim, do karaleo veioo